Uma pessoa festivaleira nunca para, mesmo diante de todas as contingências possíveis. Estou viva para contar para vocês sobre como planejei a execução de um mini roteiro Graspop e Copenhell, que acontecem neste mês de junho, na Bélgica e na Dinamarca, respectivamente.

Não é novidade para ninguém que nós enfrentamos uma crise política que deu aquela ferrada na nossa economia. O real, tadinho, tá valendo nada perto do dólar e euro, o que dificulta em muito os nossos ímpetos festivaleiros em terras estrangeiras. Por isso, é preciso ter cautela. Até mesmo as pessoas festivaleiras mais convictas têm o bom senso de perceber que este não é o momento de se lançar nos grandes mochilões de festival, para uma longa duração de viagem fora do próprio país. Claro que existem algumas excessões, de pessoas que são festivaleiras e maravilhosamente ryyyyycaaahhhs, ou daquelas que juntaram dinheiro por muito tempo com a finalidade de fazer um mochilão para festivais e não querem mais esperar para concretizar o sonho.

Nothing’s gonna stop us \m/

Por outro lado, deve-se ter bom senso também para sacar que algumas coisas não são tão alteradas com a crise (e gente, a jornada festivaleira não pode parar! Existem muitos festivais maravilhosos mundo a fora esperando por nós). Por exemplo, os preços das passagens aéreas não se alteraram tanto. Digo isso pelo fato de ter comprado a minha passagem para a Bélgica nos 45 minutos do 2° tempo e, mesmo assim, acabei pagando praticamente o mesmo valor de quando comprei uma passagem antes de a nossa economia estar explicitamente quebrada. O que faria diferença, então, seria o quanto eu gastaria em estadia, alimentação e passeios. Com o euro quase 1 real mais caro do que quando começamos a nossa empreitada festivaleira, seria necessário repensar o meu tempo de permanência lá fora.

Outra contingência que me fez traçar um roteiro mais modesto foi o fato de eu estar em pleno meu primeiro ano de mestrado. Até eu conseguir negociar com todas as professoras, até ter certeza de que daria conta de adiantar todos os trabalhos… não foi muito fácil. Mas foi uma experiêcnia boa, para poder contar sobre como a gente também precisa relativizar alguns dos nossos conselhos, tipo, preparar as viagens com o máximo de antecedência possível. Isso é verdade? É. Quanto mais cedo você planeja, compra as coisas e faz reservas, você terá mais chances de pagar preços melhores. Mas se eu decidir viajar faltando 25 dias para o primeiro evento a coisa fica impossivelmente mais cara? Não necessariamente! Foi o que aconteceu comigo. Paguei o mesmo preço de passagem de quando comecei a monitorar, com a ideia de viajar, e o mesmo preço pela estadia.

Mas, um planejamento financeiro anterior, mesmo que não exista um festival específico no seu horizonte sempre vai ajudar muito você ter a grana para empreender essas ‘loucuras’. A gente te dá várias dicas sobre isso aqui e aqui.

Roteiro modesto

Evidentemente, escolhi um dos destinos me balizando por um lugar que eu pelo menos já conhecia. Assim, pouparia o trabalho de ter que ler informações sobre como me virar em um novo local. Então, decidi que iria ao Copenhell, em Copenhague, na Dinamarca, onde morei por 1 ano. E aí, fiz a dobradinha com o Graspop, pois é um festival inédito por aqui e a gente ainda não tinha ido à Bélgica. Sem contar que, o Graspop tem, na minha opinião, um dos melhores line ups do heavy metal este ano. O Copenhell também não ficou atrás. E só de pensar que verei dois shows do Black Sabbath, um dos principais headliners do metal este ano, em um só mês, e ainda ver o Iron Maiden de novo,  meu coração se enche de alegria!

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Direto para o Graspop

 

VIP lounge at Graspop Metal Meeting
VIP lounge at Graspop Metal Meeting- Graspop Official.

A aventura de verão vai começar na Bélgica. Como o Graspop é o festival que acontece primeiro – 17, 18, 19 e 20 de junho, previ a minha chegada à Bruxelas no dia 16. Do aeroporto da cidade, já vou pegar um trem com preço especial para o festival ( ida e volta por 20 euros). O trem me deixa na estação de MOL, onde existem os ônibus gratuitos do festival que já te levam para a área do Graspop. O ônibus nos deixa na entrada principal. Portanto, para quem vai acampar na Metal Town, será preciso descer do busão e caminhar um pouco até lá. O legal é que o festival abre os seus portões já no dia 16. Então, para economizar a melhor opção foi chegar direto ao Graspop.

Lá vou acampar com minha amiga Sandra Nunes, que já escreveu para a gente algumas vezes aqui. Depois que o Graspop acaba eu volto para o aeroporto de Bruxelas, mas para pegar um vôo para a Copenhague. Chego à capital dinamarquesa dia 20 e descanso até dia 23, quando tem início o Copenhell.

Para saber quanto a ida para o Graspop pode custar, dê uma olhada neste post aqui, que fizemos para mostar dois tipos de orçamento possíveis para esta viagem.

 

Uma semana em Copenhague

 

Copenhell. Ph: Unamithil
Copenhell. Ph: Unamithil

 

Dia 20, em plena segundona vou chegar meio quebrada à Copenhague. Planejei ficar denscansando na casa da minha querida amiga Maria, que está cooperando para meu pé-de-chinelo-style no Copenhell. Sem gastar com estadia, as coisas ficam bem mais fáceis em CPH, já que uma semaninha em um hostel me tomaria quase 1000 reais do orçamento. A minha ideia é somente descansar e rever as amizades, os danes queridos e queridas. Como já conheço bastante da cidade, não devo fazer turistagem. Mas, uma semana é um tempo razoável para quem vai ao Copenhell e quer conhecer um pouco da capital. Nos dias de festival, talvez seja melhor você ficar mesmo só ao redor da região central.

Coisas legais para fazer: (para três dias de turismo, aconselho a pegar 6 desses lugares, pelo menos).

Ir à Christiania
Passear na Nyhavn
Passear na Radhusplatzen
Passear na Kongens Nytorv
Ir ao Tivoli
Ir ao jardim botânico
Ir aos jardins reais
Ir à Nygliptotek
Ver a Pequena Sereia
Passear na Black Diamond
Ver a Ópera e a região portuária

Mas, se você quer dicas sobre outros lugares para conhecer, você pode ler este post aqui. Se vai andar de bike por lá, leia este daqui que te dá algumas dicas. Para saber quanto vai custar a sua brincadeira por lá, já calculamos quanto custa ir para o Copenhell aqui. Assim, você pode se programar com mais antecedência do que eu.

 

De volta à Bélgica

Escondam todos os chocolates e cervejas belgas, pois estarei de volta =) No dia 27 retorno à Bruxelas. Escolhi um hostel bem central, para poder aproveitar o máximo do turismo no antigo complexo arquitetônico da cidade. Serão 5 dias na capital belga. Como não é tanto tempo assim, ainda estou em dúvida se vou ou não dar um pulinho em Bruges, cidade que as pessoas costumam intitular como a Veneza do Norte, e também um cenário de um filme muito massa, chamado In Bruges.

A ideia de turismo prioritário para mim é:

Roteiro do Chocolate!
Roteiro da cerveja
Atomium
Rota dos quadrinhos ( cujo mapa para descobrir os locais dos quadrinhos na cidade está aqui
Place de l’Agora
Catedral de São Michel

 

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