Não bastasse o Coachella ser um festival tão caro, é tanta celebridade, tanta gente com cara e visual de modelo em destaque no público, que parece que este não é um evento pra gente normal. Mas não é bem assim. O nosso leitor Thiago Almeida, que fez pro Festivalando um suuuper guia para o Coachella, também compartilhou um vídeo-diário dos três dias dele no festival em abril deste ano e destacou justamente esse lado do Coachalle sem o hype todo que normalmente se vê nas redes sociais.

Melhor do que eu falar é você assistir o vídeo, mas deixo na sequência algumas observações pro caso de você não se importar com spoilers.

A pulseira vem com umas coisas bem legais

A pulseira do Coachella em si não foge muito do que a gente já viu por aí, mas o pacote que vem junto faz toda diferença. Livrinho com guia do festival, adesivos, checklist pra arrumar a mochila, quebra-cabeça – tudo isso vem na caixinha junto com a pulseira.

O Coachella não é um desfile de moda o tempo todo

Aquela enxurrada de fotos de gente no Coachella que parece ter saído de um editorial de moda é nada mais que um recorte feito do festival. Eu já desconfiava… No fundo, a maioria está ali sem se importar com o estilo, mal vestida, descalça.

Portanto, guarde todas suas economias para cobrir o custo da viagem pro Coachella e desencane da grana pra comprar brusinhas pra aparecer no Instagram. Não vai fazer diferença.

Não há disputa insana pela grade

Não é de se surpreender, já que se trata do público de um país que tem todas as turnês possíveis garantidas em seu território, não é mesmo? Pra que morrer na grade se aqueles artistas todos vão mais cedo ou mais tarde tocar outra vez na sua cidade?

Mas é uma informação importantíssima para viajantes brasileiros que eventualmente visitem o Coachella. Com tanto sacrifício financeiro e logístico pra chegar lá, é bom que a tarefa de ver os artistas de perto seja mais tranquila.

Uma volta na roda-gigante custa 10 trumps

Se você quiser ver o Coachella do alto, tem que pagar US$ 10 para uma volta na roda-gigante. Melhor não fazer a conversão pro real pra não surtar.

Não é de todo ruim, se levado em consideração que há bebedouros com água de graça, algo mais que fundamental em um festival, ainda mais quando ele é no deserto.

Mas é possível alcançar um equilíbrio nesse quesito, como é o caso do nosso Rock in Rio. Tem água e roda-gigante de graça pra todo mundo (apesar dos bebedouros da Cidade do Rock serem meio escondidos e da fila da roda-gigante ser quase eterna).

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