O Lolla começou a levar a comida bem a sério este ano. Não chega a ser igual o Roskilde, que tem um food lineup (que vamos conferir in loco), mas é fato que a barreira dos petiscos foi ultrapassada. E isso é bom. Talvez você não vá em um festival de música para comer; talvez essa seja uma razão que jamais te levaria a um festival, mas se você vai passar horas lá dentro gastando energia e se matando de tanto andar, comer direito te ajuda.
O Chef Stage, área ~gourmet~ do festival, foi o principal responsável pela mudança. Uma espécie de praça de alimentação que reuniu barraquinhas com representantes de alguns estabelecimentos de São Paulo. O resultado: comida com preço bem razoável, a no mínimo R$ 6 e no máximo R$ 21, opções doces e salgadas (de macaron a macarrão. rá), comida ~chique~ (ceviche e risoto) pratos que valiam por refeições (lasanha e paella) e até vinho. Para quem come todo tipo de coisa, uma senhora variedade de opções. Para quem tem uma dieta mais restrita, como eu, que sou vegetariana, a variedade não era exatamente um adjetivo aplicável ao Chef Stage, mas ainda assim foi mais fácil escolher algo para comer que em outras ocasiões, quando você se vê obrigado a escolher apenas entre algo com queijo ou qualquer coisa doce.
Ganhe insights
Algumas barracas espalhadas pelo festival poderiam perfeitamente ter integrado o Chef Stage, já que seguiam o conceito do espaço e serviam pennes, raviolis e crepes. Sem fugir totalmente do espírito pé na jaca que envolve a ida a um festival, o Lolla ofertou nas mesmas barracas os petiscos roots de qualquer grande evento ao ar livre ou de comida de rua no Brasil, com espetos, pastéis, pão de queijo e cachorro-quente. O clima de parque de diversões pra gente grande que os festivais costumam exalar, com roda gigante e tudo, foi complementado por vendas de pipoca, algodão, doce e picolés, vendidos em carrinhos que circulavam pelo autódromo. E até a turma da eterna dieta se deu bem. Você pode não ter notado, mas suco e salada de frutas estavam à venda no festival este ano.
Mais importante de tudo, o Lolla não abandonou uma recente tradição apesar de tantas novidades. Continuaram no cardápio do evento os mini-churros, esse já patrimônio imaterial dos festivais em São Paulo (o Planeta Terra também teve).
Deixe seu nome na lista
Receba um email semanal do Festivalando sobre os principais festivais do Brasil e do mundo