A temporada de grandes festivais na Europa já está batendo na porta e o Festivalando está pronto pra entrar! A nossa primeira parada será em Portugal, no Rock in Rio Lisboa, na semana que vem. Quem vai contar tudo pra gente sobre a versão lusa do festival brasileiro é a Luíza Antunes. Luíza é nossa amiga, uma das autoras do blog 360 Meridianos e praticamente uma insider de Portugal a essa altura, pois ela vive no país há dois anos. Para inaugurar a série de posts, a Luíza compartilha com a gente coisas para visitar em Lisboa e aproveitar a cidade ao máximo, para além dos shows do Rock in Rio, que já virou uma atração à parte no calendário da capital portuguesa.
5 coisas para visitar em Lisboa – por Luíza Antunes
Talvez você não saiba, mas Lisboa tem merecido o título de cidade mais legal da Europa nos últimos tempos. Recém descoberta pelos próprios europeus, fruto de um bom trabalho do pessoal do turismo de Portugal, a verdade é que tem muito o que aproveitar na capital do país além de curtir boa música.
Eu já estou morando em Portugal há quase dois anos e não perco uma oportunidade de me aventurar pelas ladeiras de Lisboa. Então, aproveitando que na sexta-feira estarei na cidade para conferir o Rock in Rio Lisboa para o Festivalando, listo para vocês meu TOP 5 da cidade, com comida, bebida e turismo para vocês aproveitarem além do festival.
Veja nossas sugestões de onde ficar em Lisboa
Mercado da Ribeira (+Cais do Sodré)

Se eu tenho que sugerir para alguém onde comer em Lisboa, a minha primeira ideia é sempre o Mercado da Ribeira. Trata-se de um mercado antigo, de 1882, que foi reformulado pela revista Time Out. Lá estão reunidos alguns dos principais restaurantes de chefs portugueses: ao todo são 31! A comida vai do tradicional ao contemporâneo, lanche a sobremesa e os preços são bem justos: de 5 a 15 euros. É bom ficar atento aos pratos do dia, que costumam envolver um menu mais em conta. O ambiente também é ótimo – e super movimentado – com grandes mesas de madeira coletivas. Dependendo do horário, pode ser complicado conseguir lugar.
Ah, aproveitando que vocês estará pertinho, atravesse a rua e caminhe na direção do reformulado Cais do Sodré. Ali está uma das melhores vistas para o Tejo e a Ponte 25 de abril. Dá para só sentar lá e ver o dia ou aproveitar um dos bares e café na esplanada.
Belém

Belém é uma das zonas mais marcantes de Lisboa. Ali estão a emblemática Torre de Belém, monumento inaugurado em 1520, que servia como forte para a defesa aquela parte do rio Tejo; o Padrão dos Descobrimentos, erguido em 1940, para comemorar os descobrimentos portugueses ao redor do mundo (vale a pena subir até o topo e ver do alto o grande mapa desenhado no chão, ao pé do monumento); o Mosteiro dos Jerônimos, construção do século 16, impressionante e cheia de detalhes, que é considerado uma das 7 maravilhas de Portugal.
E, claro, uma instituição de Portugal, a única pastelaria que vende oficialmente o Pastel de Belém. Que provavelmente é a melhor versão de um pastel de nata que você vai comer na sua vida. Quentinho, com canela e açúcar. Não se assuste com a fila enorme que se forma a porta. Dê uma olhada lá dentro, muitas vezes, apesar da fila para quem quer levar os pastéis to go, o salão tem mesas disponíveis.
Praça do Comércio (+Rua Augusta)

A Praça do Comércio é o cartão postal de Lisboa, com seu amplo espaço e prédios amarelos ao redor. Ela só existe porque, em 1755, um terremoto seguido de tsunami e incêndios destruiu Lisboa e o palácio que havia naquele lugar. Com isso, o Marquês de Pombal – aquele mesmo, das aulas de história – planejou um novo centro para a cidade. Desta vez, com ruas retas e largas, prédios que sobreviveriam a novos tremores e uma grande praça que simbolizasse a nova fase da cidade.
No centro da Praça do Comércio está a estátua do Rei José e em volta há vários restaurantes (caros), um museu legal: o Lisboa Story Center e o imponente Arco da Rua Augusta – que eu recomendo a subida, porque a vista é excelente!
Depois de visitar a praça e tirar todas as fotos, siga pelas ruas projetadas por Pombal, a começar pela tal Rua Augusta. Coma um bolinho de bacalhau, tome um cafezinho com pastel de natas e desfrute da região da Baixa de Lisboa. É o lugar com mais turistas por metro quadrado que você irá encontrar.
Bairro Alto

Não dá para falar da noite em Lisboa sem falar do Bairro Alto. Enquanto na Baixa as ruas são largas e organizadas, no Bairro Alto são um zigue zague de morros, becos e bares, muitos bares. Um atrás do outro. Com bandeirinhas penduradas para alegrar sua noite. Ali você facilmente achará um chopp (ou príncipe, como dizem os lisboetas) por 1 euro. Quer vinho? €1,50.
Comece a explorar a partir do Largo de Camões e se perca! Com sorte, você estará hospedado nessa região mesmo, porque é onde ficam os melhores hostels da cidade.
Alfama

Eu diria que se você só tiver uma tarde em Lisboa, gaste ela passeando pela Alfama. Para mim, o mais característico dos bairros, o mais antigo da cidade. Naquele morro ficava cercado o núcleo urbano na época da dominação moura. A importante Catedral da Sé de Lisboa já foi, anos e anos atrás, uma mesquita.
Comece o passeio pela Sé e depois siga para o Castelo de São Jorge, cuja fundação é do século 11, também do período mouro, mas que serviu de residência real da reconquista ao século 16. De lá tente explorar as ruas, ver as pessoas e ouvir um fado (o Museu do Fado fica no bairro). Parte da Cerca Moura ainda está de pé, perto de um excelente mirante – ou melhor, miradouro – o das Portas do Sol.
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