Mal acabou o Sziget e o Festivalando já ama odiar esse festival que acontece em Budapeste, na Hungria. Pouco a pouco vamos contar aqui no site os problemas estruturais e conceituais que alimentam esse ódio no nosso coraçãozinho festivaleiro. Mas vamos começar apontando os problemas que o Sziget tem com matemática e cálculos em geral.

Acompanhe o seguinte enunciado:

O belga Stromae, astro pop incontestável e estouradaço aqui na Europa (no Brasil ele tocou muito com “Alors on danse“), foi escalado para tocar no A38 Stage, palco secundário do festival montado em uma tenda com lotação limitada a menos de 10 mil pessoas. Cerca de 200 mil circulam pelo festival diariamente e, no dia da apresentação de Stromae, os ingressos estavam esgotados.

Pergunta: em qual universo seria possível fazer caber todo mundo interessado em ver Stromae no espaço reservado para o show?

Resposta: nenhum, claro.

Mas no mundo da falta de lógica em que o Sziget vive alguém achou que isso seria possível e a história não acabou bem, deixando à mostra um grande amadorismo por parte da organização. É o que a gente conta em mais uma produção da nossa série de #VideoSelfie.

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