Muito antes das companhias aéreas passarem a cobrar para despachar bagagem que eu só viajo com mala de bordo. Tudo por causa da revolta de já ter me deparado com minhas malas despachadas danificadas e pelo medo de ter a bagagem extraviada (felizmente isso nunca ocorreu de fato).
Sou feliz pela minha decisão, pois aprendi a fazer malas mais inteligentes e descobri que viagens de até dois meses cabem perfeitamente em uma mala de bordo + uma segunda bagagem pequena.
Viagens mais práticas
Também ganhei praticidade nos deslocamentos e passei a poupar tempo nos aeroportos, tanto antes de embarcar quanto na chegada. Afinal, não preciso chegar cedo para despachar e nem ficar esperando a mala após desembarcar.
Mais que isso, nesses anos todos eu me adaptei a opções de mala de bordo que me permitem mais flexibilidade diante das regras chatinhas das companhias aéreas.
Separei algumas opções abaixo, da mais óbvia e popular até as minhas preferidas.
1. Mala de bordo com rodinha

É a clássica, com as medidas exigidas pelas companhias aéreas de até 55 centímetros de comprimento (considerando as rodinhas), 35 centímetros de largura e 25 centímetros de profundidade. Há muito tempo não uso uma dessas, pois me dei melhor com a praticidade das opções a seguir. Mas é inegável que é o modelo usado pela maioria.
Veja aqui mais modelos de mala com rodinha para cabine de avião
2. Mochila

Essa é a minha mala de bordo número 1. Sempre viajo com uma. Gosto principalmente porque me deixa com as mãos livres. Além disso, não me deixa com cara de turista, o que é fundamental sendo uma mulher que viaja bastante sozinha para o exterior.
Para viagens de até 20 dias, ela sempre é o bastante pra mim. Para viagens maiores, combino a mochila com uma bolsa de viagem — eu disse que não gosto das malas de rodinhas, não é mesmo?
Se você souber escolher bem, vai ter uma mochila absurdamente espaçosa. Se dobrar as roupas de forma compacta (a chamada dobra pacotinho), vai fazer mágica com o espaço.
A minha preferida é um modelo da Adidas que é minha companheira há anos e não está mais no mercado. O segredo dela, que eu buscaria em outras mochilas para viagem, é ter dois compartimentos amplos, mais um terceiro espaço para encaixar itens menores.
3. Bolsa de viagem

Como disse acima, esse modelo de mala de bordo é o meu complemento quando preciso levar uma bagagem além da mochila. Sempre tomo o cuidado para seguir as mesmas medidas exigidas das malas de bordo com rodinhas, mas o fato é que percebi que as companhias aéreas parecem implicar menos com esse modelo.
Já houve ocasiões em que o embarque foi feito primeiro por quem não tinha mala de mão e eu fui autorizada a fazer esse embarque prioritário porque, segundo a comissária, a minha bolsa era uma “bagagem sem rodinhas”.
Gosto da variedade de modelos que podem servir como mala de bordo, desde os mais espaçosos para uma viagem um pouco maior até os mais compactos para viagens bem curtinhas.
Para complementar a sua mala de bordo
Os itens abaixo são ótimos auxiliares da sua mala de bordo, antes e durante a viagem:
✓ Cadeados: independentemente do modelo de mala de bordo, gosto sempre de ter cadeados para quando deixo a mala no hotel
✓ Organizadores: eles podem te ajudar a usar o espaço com mais sabedoria, principalmente se você tiver mais dificuldades de arrumar a mala
✓ Sacos a vácuo: podem ajudar a poupar muito espaço; lembre apenas de ter condições de selar bem a vácuo tanto na hora de fazer a mala quanto na hora de voltar pra casa (às vezes é preciso um aparelho para remover o ar)
Não quer comprar uma mala nova? Considere então o serviço de aluguel de malas
Imagem de destaque: Nelen via Shutterstock