O melhor cartaz. Sempre. Um festival que faz essa promessa merece a atenção do público. Afinal, com line ups às centenas por aí, é um risco assumido e uma ousadia instigante que chega a desafiar quem é fã de festival. O dono dessa promessa é o NOS Alive, festival português que acontece em Oeiras, a poucos minutos de Lisboa. Cumpre? Cumpre.
Não por acaso, é um dos principais festivais de Portugal, cujo cenário de eventos do tipo não começa nem termina com o Rock in Rio Lisboa (o Festivalando já mostrou isso faz tempo, aqui, aqui e aqui). A saga do melhor cartaz, que colocou o NOS Alive nesse lugar, teve início em 2007.
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A estreia das estreias (2007)
O NOS Alive estreou em 2007 apenas como Alive – o nome do patrocinador se somaria mais tarde.
Naquela época, o corajoso slogan ainda não existia. Ou, no mínimo, ainda não era público e talvez existisse só como conceito, pois a escalação foi bastante estrelada para um iniciante.
O festival conseguiu levar de volta para Portugal Pearl Jam, Linkin Park e Smashing Pumpkins, e foi responsável pelos primeiros shows de White Stripes e Beastie Boys no país.
O blockbuster (2011)
Perto de completar meia década, em 2011, o NOS Alive ainda não tinha externado sua grande promessa. Mas naquele ano o festival seguia firme no caminho que pavimentaria a trajetória para sustentá-la.
À época Optimus Alive, reuniu Coldplay, Foo Fighters e um então grande 30 Seconds to Mars. Completou com alguns clássicos (Blondie, Iggy & Stooges), algumas pérolas (Primal Scream fazendo o Screamdelica e Atari Teenage Riot) e letras pequenas que cresceriam no futuro (Diplo, Foals).
O cartaz que foi sem ter sido (2020)
Quando a edição 2020 se aproximava, o NOS Alive carregava o nome atual desde 2015 e estampava a promessa do melhor cartaz sempre desde 2013.
A programação inicial já se desenhava poderosa, encabeçada por Taylor Swift, Billie Eilish e Kendrick Lamar. Só que a pandemia impediu que o cartaz preparado para aquele ano se concretizasse e que mais nomes fossem acrescentados.
Mas o registro inicial daquilo que acabou não sendo gera uma semiexistência que basta para que o cartaz de 2020 não seja esquecido.
O melhor cartaz sempre e com frescor (2023)
Os acenos de 2020 deixaram reflexos para o futuro. Não temos mais só o melhor cartaz sempre da cena indie, rock e eletrônica, mas o melhor cartaz que vai na direção de capturar um instante mais diverso do que é relevante na música agora.
Imagem de destaque: Divulgação
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