Coloca “Emoções” do Roberto Carlos pra tocar enquanto você lê esse post porque fim de ano é tempo de especial do rei e de relembrar as emoções que você viveu nos festivais. Teve euforia, teve celebração, teve sofrência, teve tensão, teve tudo. Porque experiência de festival é um combo de sensações diversas, emocionais e físicas, que se manifestam nos pequenos e grandes detalhes, nos momentos óbvios e também nos inesperados, e é por isso que a gente sai de um festival ao mesmo tempo tão feliz e ao mesmo tempo tão destruído. Quando o festival é bom, a experiência é intensa e leva um tempo para processar e superar tudo o que foi vivido. No fim, o certo é que você sai com experiências como essas pra contar pros amigos:
A catarse de pisar no Tomorrowland e na DreamVille. Pela primeira vez. No Brasil.
A bem-sucedida realização da primeira edição do Tomorrowland no Brasil foi um dos acontecimentos do ano no nosso calendário de festivais. Quem foi ficou marcado pra sempre.
Ganhe insights
A decepção diante do cancelamento da Marina and the Diamonds no Lolla. Poucas horas antes do show.
Você já estava no seu caminho para Interlagos dentro do trem; ou já estava achando um cantinho na grama do autódromo pra se esticar. E aí desaba essa notícia tão broxante quanto fila pra comprar fichas pra comida. Como a vida é recompensadora, Marina está de volta no Lolla 2016.
Sentir-se queimar (e derreter e depois evaporar) no mármore do inferno de 41° graus no Rock in Rio.
Ninguém esperava uma brisa. A gente sabe que o calor do Rio é só para os fortes. Mas a alta da temperatura na última semana do inverno (!!!) foi tão assustadora que a produção até voltou atrás em algumas regras: permitiu que o público entrasse na cidade do Rock com garrafas de água (inclusive grandes) e abriu os portões mais cedo.
Ver o dia raiar no Electric Daisy Carnival Brasil
Existe um prazer misterioso em virar a noite e ver o sol nascer enquanto a gente se acaba de tanto se divertir. É um jeito de fazer de conta que dá pra viver pra sempre dentro de um festival.
Sofrer com a depressão pós-festival
Não tem jeito. Aquele sentimento de vazio profundo depois de dias imerso em uma ambiente de euforia sem fim atinge a nós todos. Tudo o que resta é tentar lidar com a danada da deprê enquanto não chega o próximo festival (e recomeçar todo o ciclo).
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2 Comments
Rodrigo Airaf
Nossa Priscila ce pegou pesado agora nesse post, a mão chega tremer com tanta emoção. Vou listar os meus aqui.
– Quando eu perdi 400 reais (QUA-TRO-CEN-TOS) em token no Tomorrowland e meus amigos me viram triste e me deram amor e me pagaram o suficiente de bebida pra chegar num pré-coma alcoólico. Porque é assim que eles lidam com alguém triste: embebedam em dobro.
– Above and Beyond no EDC, que foi o melhor show de eletrônico da minha vida (e olha que eu vi milhares) e eu estava com as pessoas que eu mais amo e fizemos rodas e rodas de abraços e foi uma felicidade indescritível. Sabe quando você tá tão feliz que dói? Então, foi isso.
– Conheci Deus e ela é negra, de Barbados, rebola muito o bumbum e se apresentou no Rock in Rio vestida de amarelo.
– O Lollapalooza inteiro, que foram dois dias muito felizes, mesmo Marina tendo cancelado porque é uma bêbada irresponsável. E mais uma vez eu estava com as pessoas que eu mais amo.
– Quando eu fui no Soulvision. Cultura trance. 6 dias no meio do mato. Palco principal no topo de um morro. 24h por dia de música. Dormir em barraca. Índio sacralizando o solo. Macumbeiro batendo tambor. Hippies fazendo arte. Cachorros correndo e crianças dançando. Todo mundo descalço na lama. 15 mil pessoas. Nunca passei por nada tão intenso na minha vida.
Priscila Brito
As suas experiências por si só já rendem um post inteiro!