Os festivais ganham sabor não só nas praças de alimentação, mas elas são headliners quando o assunto é comida. Independente do tamanho do evento, vamos encontrar praças de alimentação em festival de todo tipo: super bem estruturadas, com comidas diversas para atender gostos e necessidades, praça meia boca, com comida ruim e cara, e tem também aquelas que, apesar de não serem tão bem estruturadas, servem comidas inesquecíveis.

Nós não somos totalmente reféns das comidas de festival, é preciso admitir. Afinal, elas nem sempre são tão acessíveis assim, nem tão gostosas em algumas ocasiões. Assim, é preferível economizar uma graninha indo aos supermercados locais. Mas é claro que não é possível entrar com toda comida de supermercado dentro do festival e viver só dela durante os shows. Por isso, acabamos sim experimentando algumas praças de alimentação nessa vida festivaleira.

As melhores, na minha opinião, foram escolhidas com base na oferta de comidas gostosas/ frescas com preços razoáveis, bem como na disposição do espaço e estrutura para que as pessoas possam se sentar e comer tranquilamente.

 

#5 Maximus Festival, Brasil

maximus festival
Move Concerts/Divulgação

Apesar de muita gente não gostar muito do estilão feirinha food truck, achei que essa foi uma boa solução para um festival que estava estreando. Assim, foi possível atender o público com bastante variedade. Eu gostei muito de tudo o que comi por lá. Porém, não foi muito barato, como quase nunca é em festival. Havia opções de pizzas generosas, fast food, coxinhas – inclusive, coxinhas de Nutella <3, opções vegetarianas e veganas, cardápios que possuíam peixes, carnes variadas e queijos variados.

O espaço de alimentação organizado no Maximus Festival Br foi razoável, com filas relativamente pequenas fora dos horários de pico. Havia alguns lugares para sentar e comer, alguns mais estruturados que os outros – algumas vezes ficava bem cheio e era complicado sentar e fazer um lanche com calma. Já na área vip, até sobrava lugar para sentar e comer seu lanchinho em paz.

#4Copenhell, Dinamarca

Copenhell/Divulgação

A Escandinávia é famosa por seus preços salgados e por comidas de jeitão gourmet, como é caso do smorebrod (sanduíche aberto). Lá dentro do Copenhell, no entando, nem tudo dessa característica local foi reproduzido. Felizmente, foi possível encontrar comida farta, com preços razoáveis. Por exemplo, uma pizza média por 70 coroas dinamarquesas (por volta de 34 reais). Opções veganas e até mesmo gluten free eram encontradas em alguns stands, os quais traziam frequentemente trocadilhos com os nomes das comidas e o campo de nomes comuns do metal.

O problema com algumas comidas feitas na Escandinávia não sei se pela preferência por outros tipos de temperos ou pelo próprio modo de fazer, é que nem sempre as comidas são tão saborosas. Em geral, são comidas relativamente saudáveis, que satisfazem, mas não possuem aquele gostinho inesquecível…

A oferta de álcool era boa, com vários tipos de drinks e bebidas, a preços relativamente bons, comparando-se ao resto da região. Além disso, chás e cafés faziam parte de vários cardápios, o que ajuda bastante a dar aquele up durante o festival. No entanto, não vi muita opção de sucos naturais.

Quanto a estrutura, havia um grande espaço para se sentar e comer, com mesas extensas. E também existiam lugares mais aconchegantes, para menos pessoas. Achei isso bacana, pois não te obriga a comer no meio do muvucão sempre.

#3Roskilde, Dinamarca

Roskilde festival comida
Roskilde Festival. Photo by Egill Egillson

O Roskilde tem uma das praças de alimentação mais legais e diversas que eu já vi em festival (sem contar o fato de que há um supermercado na área, dando opções para quem deseja fazer sua própria comida). Por exemplo, lá tem um stand chamado “Brazil”, em que é possível até mesmo encontrar um Guaraná Antártica geladinho pra comprar. Além de ter toda essa variedade com comidas de várias nações, o festival possuía espaços experimentais, onde os festivalgoers faziam e compartilhavam suas próprias comidas, aprendendo também sobre noções de aproveitamento de comida, para evitar o desperdício, e nutrição.

Haviam locais para compra de comida estavam espalhados por toda a área do festival, exceto pelo camping. Tinha a praça central com várias lanchonetes e, especialmente fast food, comida chinesa e italiana. Mas também havia várias opções saudáveis. Salada de fruta, comida vegana, vegetariana. Os preços das refeições eram em média 45 dkk.

Além disso, há mais de uma área de mesas e cadeiras para que as pessoas possam se sentar e comer juntas. Também existiam churrasqueiras espalhadas em alguns pontos da Dream City, para quem quisesse compartilhar de grelhados, ou apenas acender um fogo para se aquecer. Muito hygge, como diriam os dinamarqueses!

#2 Brutal Assault, República Tcheca

Petr Hoffelner/Brutal Assault/Divulgação

Bons preços, grande oferta de comida diversa e caprichada. Assim era o esquema da praça de alimentação do Brutal Assault. Além de ter os típicos fast-foods de festival, como macarrão na chapa, sanduíche, kebab, também havia stands com selo “Brutal Chef”, recomendando a culinária do local. Era possível encontrar comida com toque gourmet, com preço bacana e ainda sair muito bem alimentadx. Para acompanhar, a boa e tradicional cerveja tcheca por 1,10 euro (cerca de R$ 2,60) o copo de 500 ml. Ou seja, muito bacana esse lugar, né migues?

A praça atendia as necessidades veganas, vegetarianas e também tinha opções saudáveis até com barraca de sucos. Havia também mini cafés e casas de chá, que além de proporcionarem descanso e boas conversas, serviam bebidas deliciosas. O legal da estrutura do Brutal Assault era isso, de mesclar espaços mais intimistas, instalados dentro do antigo forte, e outros estilo refeitório, onde a maior parte das pessoas se sentava para comer e bater papo. Era relativamente fácil achar um lugar para sentar e comer.

 

#1Hellfest, França

Não sei onde mais você vai poder, neste mundo festivaleiro, comer pratos típicos da culinária francesa, regados de vinhos franceses artesanais e maravilhosos gastando poucos euros, a não ser no Hellfest?Essa foi uma das melhores experiências gastronômicas que eu já vivi em festivais. Não comi nada que fosse horrível ou com gosto de passado. Além disso, cozinhas internacionais como por exemplo cubana, argentina, americana, tailandesa e as delícias francesas! tudo isso muito bem temperado e quentinho! Curti.

Como sempre, as barracas de comida vegana, vegetariana ou sucos e frutas frescas são simplesmente poucas ou inexistentes em festivais. No Hellfest eu vi apenas 1 barraca! O bom é que algumas opções de prato vinham com salada. Os preços das refeições eram um pouco mais altos do que as refeições do Wacken, por exemplo. Enquanto a média alemã do ano passado era de 5 euros, a média do Hellfest é de 8 euros. Achei meio salgado. Porém, os pratos eram muito fartos e até requintados. Por exemplo, você já imaginou comer ostras e risoto num festival?

E o VinBar, gente?! Este era um bar, perto da praça de alimentação, onde era vendido um vinho muito gostoso, feito pelos agricultores da região. O preço também era muito legal, cada taça (no caso, copinho hellfest) custando em média de 2 a 5 euros. Ah, e você ainda podia ficar com o copinho em que tomasse o vinho!

Havia espaços para sentar e comer, relativamente em boa quantidade, mas quase impossíveis em horários de pico – o que é comum em vários festivais. A área vip era cheia de bons espaços, estofados confortáveis onde se poderia sentar, comer e beber.

Qual foi a melhor área de alimentação de festival em que você já esteve? Conte para a gente aí nos comentários!

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