Blastfest, By:Larm, Inferno festival (detalhes na nossa lista de festivais da Escandinávia) são exemplos de festivais que acontecem na Noruega, os dois últimos especificamente na capital do país. Portanto, caso pretenda ir em algum deles, já é bom ter definido onde ficar em Oslo. Sendo a cidade o seu destino de festival ou não, estar na Noruega e não conhecer a capital seria um desperdício turístico.

Na cidade você respira o ar da sociedade escandinava moderna, com arquitetura ousada, bem como ainda pode encontrar os resquícios da arquitetura e história de outrora. Portanto, não se pode deixar de visitá-la. Oslo tem uma ampla oferta de hostels e hotéis, por mais que ainda não seja uma cidade tão mainstream do turismo como é Praga.

Porém, a escolha do local pode ser problemática no quesito fazer caber no orçamento. A Escandinávia é, em geral, um destino caro. Se dinamarqueses e suecos já acham a Noruega cara, imagina a minha opinião sobre o país com relação à grana! Quase pedi para lavar pratos para pagar meu almoço num restaurante, rsrsrs! As diárias podem variar entre R$ 62 e R$ 4 mil reais para um adulto.

Por isso, escolher não somente o local mais conveniente e perto das atrações, mas também aquele que vai caber em nosso orçamento é uma tarefa importante do planejamento da viagem à Oslo. Nosso post vai então te guiar pelas dicas das regiões de acordo com o tipo de atrações que elas oferecem, e também algumas sugestões de hotéis que vão caber nos orçamentos mais apertados.

Onde ficar em Oslo

É bom lembrar também que Oslo tem um centro bem compacto. Isso significa que se você usar um bom e confortável par de tênis, poderá se deslocar entre as atrações a pé tranquilamente (e se forem como eu, só se preparem para levar água e ficar de olho nos banheiros públicos. A maioria não é de graça nem óbvia. Você tem que pagar 5 coroas norueguesas (quase R$ 2) para entrar e são cabines tão modernas e escondidas que passam despercebidas.

Oslo mapa centro

Grünerløkka – Night life/Econômico/Alternativo

grünerløkka
grünerløkka. Wikimedia commons. Photo by: Helge Høifødt

Esse bairro é uma graça. Oficialmente uma área de residência de trabalhadores, mas também com uma das vidas culturais e noturnas mais agitadas da cidade. O bairro tem muitas coisas alternativas para estadia, e certamente não é o lugar para as pessoas com inclinação frufru. Muita gente vai chegar lá e torcer o nariz para a grande quantidade de imigrantes, restaurantes alternativos e internacionais também, feiras, mercados de pulga, galeria de arte contemporânea, grafitis e ruídos na paisagem “lego” “tudo encaixado” da sociedade nórdica. Grünerløkka é ruído, é boemia, arte, shows… É encontrar com artistas do black metal e outros músicos nos pubs e sentar-se à mesma mesa que eles.

Mas, além da imensa variedade de bares, restaurantes, teatros casas de show e opções de lazer, também entre o distrito e o centro que se encontram o Museu de História Natural e o Jardim Botânico. Também lá perto se encontra uma das mais interessantes novas vizinhanças de Oslo: Vulkan. É um distrito inovador, com experimentações em arquitetura, geração e aproveitamento de energia.

Quando estive em Oslo me hospedei em Grünerløokka. Recomendo muito o hotel Anker, onde fiquei, mas também separamos ofertas na região para você poder escolher outros lugares. Se eu voltar, será lá em que me hospedarei novamente. Os hotéis dessa região possuem o melhor preço e a vizinhança é fantástica. Além disso, há muitos supermercados econômicos na região (Rema 1000 e Kiwi) e também fica a apenas uns 10 minutos ou menos de caminhada até o centro.

Região da Karl Johans Gate ou centro de Oslo – Turistão/Night Life/Frufru

Oslo Royal Palace.
Oslo Royal Palace. Wikicommons. Photo By: Andrzej Wójtowicz

Essa é a rua principal de Oslo e nela está a maioria das atrações turísticas mais convencionais da cidade. A rua começa na estação central e termina no palácio real. Sem parar em lugares, esse percurso dá apenas 12 a 15 minutos de caminhada. Ao longo da rua estão o Parlamento da Noruega, o Teatro Nacional, o Grand Hotel – uma das mais lindas e mais caras acomodações de Oslo. Como dissemos, ao final da caminhada está uma bela praça e o palácio real. É nessa rua também e região em que se concentram grande parte dos clubes, restaurantes e da vida badalada e cara de Oslo. Há muitas opções de hotel nesse percurso. E o centro, está regado de meios de transporte, o que te dá ampla conexão às demais áreas da cidade.

Entretanto, você também poderá se deslocar facilmente do centro da cidade para os subúrbios, área portuária e Grünnerløkka a pé. Quando chegamos à estação central, aproveitamos para começar nosso ” roteiro metal alternativo” pela Noruega, caminhando até a Neseblod Records (importante loja e gravadora de discos do país, antiga Helvete) que fica perto do antigo distrito de Oslo, ou Gamle Oslo. Por lá você também encontra vários parques, um parque medieval e o Edvard Munch Museum.

Ainda na mesma região, na verdade indo para além do Palácio Real e adentrando o distrito de Frogner encontramos o Frogner park, perto de onde há boas opções de hospedagem. Trata-se de um dos parques mais bonitos da cidade, e maiores também. Lá dentro fica o Vigeland Park, que é um outro parque/museu a céu aberto com mais de 200 obras do artista Gustav Vigeland e também o Museu de Oslo. Ambas atrações gratuitas.

Opções de hotel e hostel nessa área são muitas. Mas as mais em conta seriam os hotéis dessa rede ou este aqui.

Região portuária – Turistão/Frufru

Opera House Noruega
Opera House Noruega – Wikimedia commons. Photo by: Bjørn Erik Pedersen

Uma região linda, mas que passou e passa por um grande processo de revitalização para agradar os olhos de moradores e visitantes. Um dos cartões postais de Oslo está lá. A Ópera. Esse prédio é um aperitivo da ousada arquitetura que tem sido disseminada na capital da Noruega. Aliás, uma arquitetura fascinante, que desperta a curiosidade de longe e de perto. Também a caminho desta região estão prédios importantes. É o caso do Nobel Peace Center, a prefeitura de Oslo, a fortaleza e castelo de Akershus, construídos para proteger o porto das invasões.

Há muito restaurantes chiques (inclusive o que está dentro da Ópera). Um prédio glamouroso para as compras dos mais abastados também se encontra lá, o Aker Brygge. É possível passar por vários condomínios de luxo, com saída direta para o Fiorde de Oslo. E também lá está o museu Astrup Fearnley, que por si só já é um prédio muito charmoso.

Na região também se encontra uma nova vizinhança: Tjuvholmen, cheia de galerias de arte, restaurantes e belezas naturais, bem como um ousado projeto arquitetônico desenvolvido por 20 arquitetos. Você vai ter poucos hotéis para escolher especificamente nesta área. Mas vai pagar um precinho salgado. Aliás, um dos hotéis mais caros de Oslo está lá. Por isso, caso o orçamento seja curto, volte nas dicas de hotel para as regiões acima.

Grande Oslo – Holmenkollen e Bygdøy – Nerd Rico/Esportista/Turistão/Frufru

Holmenkollen estacao de esqui
Holmenkollen estacao de esqui – Photo: Gracielle Fonseca

Essas regiões estão um pouco mais afastadas do centro de Oslo. Mas nada que 20 a 30 minutinhos no tram, metrô ou ferry não resolvam. Em Bygdøy estão museus maravilhosos, como o Museu dos Barcos Vikings, com 3 embarcações originais dos loirões bravos! O Museu Folclórico Norueguês, o Polarship Fram e o KonTiki Museum também estão lá nesse mesmo lugar.

Já em Holmenkollen você encontra nada mais nada menos que a estação de esqui usada para os jogos olímpicos de inverno, o museu do esqui e uma réplica de uma das igrejas de madeira mais antigas da noruega (o que aconteceu com a verdadeira a gente já te contou mais ou menos aqui os causos). No entorno da região há muitas belas paisagens, ranchos, lagos etc.

Ambos locais possuem boa oferta de hotéis, mas Bygdøy tem mais opções que Holmenkollen, na verdade. Mas, como já disse, preços terríveis.

Fugindo um pouco das regiões acima, num raio de até 9km do centro de Oslo você ainda vai encontrar este hostel, que também pode ser uma opção.

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h2>Excursões e atividades turísticas pra fazer em Oslo:

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