Poucos festivais grandes de Heavy Metal no Brasil valorizam tanto o metal nacional como o Roça’n Roll. No Roça pode-se afirmar com certeza que mais de 90% do casting é de bandas brasileiras. Na 16a edição foram 20 . Sendo apenas 1 internacional. Outras edições já contaram com mais atrações gringas. Mas esse ano, apenas os Troozao Black Metal do Rotting Christ seguraram a onda estrangeira do festival.
Muitas vezes as bandas nacionais trazidas pela produção rocer não são por regra amplamente conhecidas em território nacional. Nesse sentido, pode-se destacar um papel importante do Roça’n Roll em dar espaço para as bandas do underground metálico mostrarem suas propostas, divulgarem os trabalhos e até mesmo ganharem experiência em dividir o palco com grandes nomes nacionais e até os internacionais.
Na edição desse ano o Angra, banda de metal melódico nacional comemorou na fazenda estrela 20 anos do primeiro álbum, Angels Cry. O Project 46, que esteve presente no Monsters of Rock veio adicionar peso ao festival.

A banda do Boss, Tuatha de Danann não poderia faltar. Também esse ano tocaram a Centurias, que se destaca pela pioneirismo no metal nacional, e Olho Seco, lenda punk brasileira.
Por cirscunstancias várias, não consegui ver nem metade das bandas desta noite de festival.Queria ter visto o Olho Seco. Posso dizer com sinceridade, também, que o line up desse ano não me interpelou tanto quanto o de 2012. Fui pega pelo show do Project 46 e pela atuação internacional.
Espero poder ver mais das bandas nacionais num próximo Roça, afinal, gosto de muitas coisas produzidas em solo tupiniquim e que não necessariamente são mainstream, como Uganga, Violator, Shadowside… e outras mais…