Assim como no Sweden Rock, não foi nada difícil achar os meus compatriotas da metaleiragem lá no Hellfest. Na verdade, era só andar na multidão que apareciam ou as camisas da seleção, ou do Sepultura e outras bandas nacionais, como Sarcófago, Drowned e até Tuatha de Danann.tava tão disseminada a brasileiragem que quando vi um rapazinho com a camisa da turnê Angels Cry do Angra já fui conversando ali, soltando o português /mineirês maroto… mas o carinha simplesmente num entendeu bulhufas. Ele era apenas um francês fã da banda. Mais uma prova de que brasileiro se infiltra em qualquer lugar, e poderia ter nascido em qualquer parte do mundo. Eita nação diversa, contagiante e acolhedora =)

Público animado e sorridente, os brasileiros  no hellfest no geral acharam o festival a coisa mais linda do universo e a França um lugar bem organizado – acho que poucos deles passaram pela escandinávia, a arruinadora de vidas que precisam ser vividas longe da perfeição…

O primeiro que encontrei foi o Carlos Dill, que veio lá de São Luis do Maranhão só para curtir o festival. Achei o Carlos por causa da camisa cor de canarinho, né?!

Carlos Dill

Quando eu corria de um palco para o outro, dei de cara com uma camisa do Drowned no meio da multidão. Fiquei na dúvida, por conta da internacionalização recente da banda. Mas logo o Gilson Lucena me estendeu o braço e disse que era de Congonhas, Minas Gerais! Além disso, eu já o tinha no Facebook, mas não o conhecia pessoalmente. Ele já esteve no Wacken por duas vezes, é leitor do Festivalando e curtia o seu primeiro Hellfest.

Gilson

Encontrei a Nicolle dos Anjos, lá de João Pessoa toda enrolada na bandeira do Brasil, com frio e cansaço depois de um dia daqueles de shows inesquecíveis. Com ela estava o Paulo Rômulo, de Campina Grande. Ambos estavam no Hellfest pela primeira vez.

Nicolli

Na hora de pegar o trem em um dos dias do festival, percebi no meio da galera uma camisa do Slash com as datas da turnê no Brasil. Pronto, já fui eu puxar conversa com a Cláudia Majolo, uma gaúcha que mora em Manaus. Ela e o marido Rodrigo Mar estavam pela primeira vez no Hellfest. Eles contaram que o sonho era conhecer Londres e ir em algum festival por lá. Mas eles ainda não conheciam o Download Festival, e daí não foi possível conciliar as datas, uma vez que já tinham comprado os ingressos e tudo mais. Falei com ela para agora acompanhar as dicas do Festivalando, para ficar por dentro de todos os festivais que existem e dos destinos de viagem.

claudia

Na grade do show do Cavalera Conspiracy me aparece o Paulo Cavalcanti, figuraça pernambucana que já chegou falando “oxi, mar num tem lugar nessa grade aê não?”, apertamos bastante, mas mesmo assim num coube. Paulo faz intercâmbio em física na universidade de Oslo, e tava achando bom o calor da França. esse foi o primeiro Hellfest dele, e o line up foi decisivo para que ele comprasse o ingresso.

paulo

Andando pelo metal market do festival, paro em uma das bancas para perguntar o preço de uma mercadoria. Começo conversando em inglês, depois que vi a moça falando em espanhol, arranho um pouquinho da língua até que a moça me pergunta de onde eu era. Digo e em seguida ela solta “então vamos parar com essa bobeira de conversar enrolado porque eu sou é bahiana!!”. Achei demais conhecer a Gicia Japinha, que está há 21 anos na Europa, viajando para festivais de metal para vender sua arte! No currículo dela só tem nome de peso: Hellfest, Wacken, Metaldays, Furia fest, With full force e por aí vai…

eu e japinha

E quando eu estava de bobeira no escritório de turismo de Nantes, onde fui para pegar um mapa e uns conselhos, lá estava o Gabriel Inague, que também tinha ido ao Hellfest. O Gabriel é do interior de São Paulo e está no País de Gales estudando. Muito simpático, contou que estava esperando uma moça que conheceu no couch surfing. Ele ia ficar mais um tempo em Nantes para conhecer melhor a região. Aventureiro, acampou no Hellfest e achou super tranquilo. Vamos ver, quem sabe na próxima a gente também não se anima?

gabriel

E claro, quase me esqueço de falar, mas nos encontramos de novo com o Fabrício Valle, aquele mesmo do Sweden Rock. O Fabrício, na verdade, era o brasileiro mais fácil de ser achado naquele lugar – era só olhar o pontinho verde e amarelo em qualquer roda de mosh que se abria nos shows mais legais. Sim, era o Fabrício e sua inseparável bandeira da pátria amada!

fabricio hellfest

Massa ver essa galera toda, né? Mas com certeza tinha muito mais brasileiros no Hellfest…

Espero ver vocês pelos festivais, pessoal! Até a próxima!

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