O clima, as cores, as roupas ou até a falta delas, o jeito como as pessoas interagem: Tudo isso nos dá pistas de que há muitos festivais que são a cara do Carnaval brasileiro. Eu não sou foliã, nem muito entusiasta. Mas digamos que, em nome da zueira eu venho escrever esse post. Porque é verdade que eu não preciso ter pulado todos os carnavais da vida para saber o que é a Marquês de Sapucaí, que a Mangueira é verde e rosa, e que Carnaval no Brasil é a celebração catártica da geral.
E o que os meus olhinhos viram por aí nas andanças festivaleiras que eu e Pri colecionamos, ah… é muita coisa que não se pode negar: rola uma identificação total entre um montão de elementos que estão nos festivais, mas que poderiam muito bem estar lado a lado com a Globeleza. Com ou sem samba no pé, eu te aconselho a ler esse post: só escrevi verdades!
Ganhe insights
Sziget, Roskilde, Eletric Daisy Carnival e Tomorrowland – todos eles carregam essa vibe carnavalesca, quer ver?
Multidões excêntricas e muitas cores: Sziget ou um desfile da Mangueira?
Há imagens do Sziget com as quais você se depara e realmente se pergunta: isso não é mesmo um desfile da Mangueira?

Esse aqui é o desfile da Mangueira mesmo, mas poderiam apenas ser os Szitzens passeando na área do festival…

O Sziget é a cara do Carnaval. Não tem jeito. Para início de conversa, a decoração do festival parece que surgiu das sobras dos barracões das escola de samba. Tentativa de alegoria você encontra em tudo que é parte do festival.
Coruja do EDC e Águia da Portela: gêmeas separadas ao nascimento
Nem ~Noé imaginava que, da sua arca,~ poderiam sair duas criaturas tão peculiares: a Águia da Portela e a Coruja do Eletric Daisy Carnival! Ambas são gigantes, com metros e metros de asa e uma feição bem marcante, que se bobear vira tema de pesadelo, fácil fácil. Articuladas, mexem-se e piscam, para delírio do público. Só faltam voar! (rumo à extinção da multidão, né? Porque pesam toneladas, certamente…).

Estou na dúvida sobre quem se parece mais malvadona from hell…

É palco de festival ou é o desfile das escolas do grupo principal?
Esses festivais de música eletrônica têm mesmo uma inspiração carnavalesca extrema. O EDC já colocou o Carnaval no próprio nome, que é para escancarar mesmo a relação. Já o Tomorrowland, apesar de ter esse nome que parece título de desenho infantil, não precisaria nem mesmo incluir qualquer sílaba de Car-na-val nele para que a relação seja feita. Basta olhar bem para os palcos e pessoas e você descobrirá o porquê.
Tomorrowland ou Marquês de Sapucaí?

Olhando muito rápido para esse palco alegórico e essa multidão colorida, é bem fácil confundir a área do TML com o sambódromo, não é não?

Nudez e malemolência: Podem os dinamarqueses do Roskilde sambar?
Em 2014, a Pri já tinha feito um ótimo relato explicando porque o Roskilde é o Carnaval dos dinamarqueses. E agora,com mais fotos, trazemos fatos! O Roskilde une vários aspectos carnavalescos em cada uma de suas edições.
Sempre tem os peladões, pouca roupa – ou nada de roupa – é a melhor moda para quem frequenta o festival.

Trajes típicos: se a gente tem as baianas, eles também têm os vikings, claro!

A seguir, foto de um bloco de carnaval no centro de uma capital brasileira… ooops, não! Esse poderia ser o bloquinho que você mais considera, mas na verdade é uma festinha qualquer no camping do Roskilde.

Fantasias, marcas de qualquer festival, quer dizer, carnaval
Olha a passista da Beija Flor onde foi parar, minha gente! Lá no Boomtown, festival do Reino Unido. Realmente, esses dois aí têm que ter gingado para ficar de boas com essa fantasia em um verão quase frio, néahm?

Ah, as fantasias estão sempre muito criativas, seja no Sziget, Roskilde, Tomorrowland. Podem certamente ser equiparadas às fantasias do Baile de Carnaval da Vogue no Brasil, só acho!

Ela tava no Baile da Vogue, mas seria glorificada de pé num festival de música eletrônica.

Pochetes: no carnaval e no festival
Pra fechar lacrando esse post, aí estão elas. Rainhas absolutas da discórdia fashion, as pochetes que eram simplesmente febre no Roskilde em 2014 reapareceram aqui no Brasil, do nada, em 2017. Só que no bloquinho descolado de carnaval aí na sua cidade.
Como assim me deparo com a notícia “Pochetes conquistam público de blocos de carnaval no Rio de Janeiro”? E que ainda por cima elas conseguem ser mais feias, feitas de sacola de feira e custam até 400 reais? Que dia é o fim do mundo, mesmo? hahahah

Pochete As zucas/ Divulgação
A diversão aqui ainda não acabou! Tem uma playlist com os artistas que desfilaram no grupo principal dos festivais que são a cara do Carnaval brasileiro. Ela não saiu com muito samba, tenho que confessar. Mas saiu em clima de festa 😉
[jetpack_subscription_form title=”Gostou deste post? Temos muito mais pra você!” subscribe_text=”Receba sempre nossas dicas, histórias e novidades sobre viagens para os melhores festivais de música do mundo.” subscribe_button=”Quero!”]
Deixe seu nome na lista
Receba um email semanal do Festivalando sobre os principais festivais do Brasil e do mundo