Mais entretenimento e nada de arrebatação. Se for pra gente resumir nossas impressões gerais sobre o primeiro fim de semana do Rock In Rio, é isso que a gente tem a dizer. Não quer dizer que não gostamos. Claro que sim! Vimos shows muito bons (alguns deles há muito tempo esperados), e também nos divertimos. Mas numa edição histórica, comemorativa dos 30 anos do festival, o primeiro fim de semana rendeu apenas experiências satisfatórias ao vivo e nada de marcante ou que vá ser lembrado daqui a alguns anos (ok, talvez a gente tenha ido com as expectativas muito lá em cima).

A abertura, na sexta, veio com surpresas tocantes no palco Sunset, reafirmando que o conceito do palco funciona. A proposta de promover encontros longe do óbvio se converteu, em alguns casos, em apresentações menos burocráticas e menos “chapa branca”: Lenine e a homenagem a Cássia Eller que o digam. No palco Mundo, tudo dentro do script (para o bem e para o mal): uma abertura pertinente com o tom comemorativo, mas com duetos frios e arrumadinhos demais (o show de 30 anos que reuniu diversos artistas que se apresentaram no Rock in Rio ao longo do tempo), duas bandas apenas para preencher buraco no lineup e a cereja do bolo.

O Queen fez um show tecnicamente impecável, mas que dificilmente passaria disso para o nível épico, dada a cruel (mas inevitável) comparação com o mítico show no Rock in Rio de 1985 e a resistência (injusta) de parte do público diante da figura de Adam Lambert, um performer à parte, carismático e de estilo próprio (e figurinos magníficos! Porque, sim, a gente prestou atenção em cada troca de roupa que ele fez!).

No primeiro dia do metal (ainda tem mais dois!), performances de  destaque nos palcos secundários do Rock in Rio. Na Rock Street, a mineira Krow fez show marcante  e consistente. No palco Sunset, o Ministry foi responsável por um dos pontos altos do festival; o Angra fez um show para satisfazer os desejos dos fãs e ainda contou com o reforço de convidad@s para tornar mais forte a apresentação: a diva Doro Pesch e Dee Snider do Twisted Sister. Já o balde de água fria ficou a cargo do Metallica, prejudicado por falhas de som e uma apresentação burocrática e já desgastada.

Em uma dose dupla de #VideoSelfie a gente tricota em detalhes as nossas impressões desses shows todos. Na primeira parte, um apanhado do dia 18.

Na segunda parte, um papo sobre o dia 19.

Em breve sai do forno um outro #VideoSelfie focado na estrutura e nos serviços do Rock in Rio neste primeiro fim de semana (uma questão da maior importância pra gente aqui no Festivalando), mas por hora o assunto aqui é música 🙂

OBS: Pedimos desculpas pelos problemas de iluminação do vídeo.

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2 Comments

  • liliane
    Posted 21 de setembro de 2015

    O Motley Crue fez um show espetacular, nem o Vince Neil atrapalhou tanto desta vez. Metallica foi um pouco decepcionante, esperava um setlist menos obvio, tipo o de 2013… Sobre a estrutura do evento, melhorou 200% comparado a primeira vez que fui, em 2001. No entanto, o quesito banheiro ainda é sofrível. Inaceitável a imundice e pouca disponibilidade em um festival desse tamanho.

    • Priscila Brito
      Posted 21 de setembro de 2015

      Oi, Liliane! As opiniões sobre o show do Metallica, por hora, pelo menos, estão mesmo convergindo pra essa avaliação de que o show ficou aquém. Uma pena 🙁 Também identificamos problemas nos banheiros. Nesta semana ainda vamos fazer um outro vídeo selfie comentando essas e outras questões que achamos que precisam ser melhoradas.

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