“Para ver shows”, você responde. E a gente diz: não. Tem muito mais do que música em volta de um palco e um campo aberto. Tem gente, tem encontro, tem comida, tem cultura, tem moda, tem história, tem entretenimento, tem turismo, e talvez você ache até mais coisas do que nós. Cada rua desconhecida, banda nova, comida diferente, pulseirinha e camisa somam uma experiência única, que provavelmente você não vai ter sentado em frente ao computador fazendo o download do CD da sua banda preferida. E como já dizia nosso muso e patrono Hobs (Eric Hobsbawm), prepare-se para “viagens de descoberta”.

A gente sabe do que estamos falando porque há muito tempo ficamos ansiosas quando o Lolla, Rock in Rio, Planeta Terra, entre outros, começam a venda de ingressos. E da mesma forma nos descabelamos com os anúncios dos principais festivais internacionais – Wacken, Hellfest, Brutal Assault, Coachella, Glastonbury. Descabelávamos. Porque agora nosso objetivo de vida é conseguir ir ao máximo de festivais musicais nesse planeta. Por agora, o destino é a Europa. Depois a gente vê como faz (e por falar nisso, não custa plagiar nosso querido Sidney Magal: “me chama que eu vou”).

A proposta é viver e compartilhar a experiência de estar em diferentes festivais em qualquer lugar do mundo a partir de uma visão não privilegiada. Ou seja, vamos passar pelos mesmos perrengues que você passaria para entrar, comer, comprar ingresso e usar a internet para postar seu selfie no Instagram. Como não somos nada bobas, queremos sugar o máximo dos lugares que abrigam os festivais. Por isso vamos bater perna sem compromisso com os roteiros “turistões”, mas de vez em quando até esbarrando neles. E se não tem uma palavra para falar de tudo isso, a gente inventa: festivalando. Assim mesmo, no gerúndio, do verbo festivalar. Eu festivalo, e você? Música e turismo. Viva isso.

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