Tanto o The Town quanto o Rock In Rio transparecem na prática ser festivais para transmissão ao vivo. A estética, a organização, é muito mais bonita para a TV e nas redes sociais do que para o público pagante. Os perrengues enfrentados por quem tá no gramado superam qualquer limite do aceitável em eventos como esses. E, considerando que o The Town acontece no autódromo, a comparação com o Lolla fica inevitável! Neste sentido, tudo o que o The Town apresentou nos faz repensar os problemas mais apontados do Lolla e alguns deles (distância entre os palcos, conflito de artistas) incrivelmente acabam se transformando em soluções!

Disse isso no Rock In Rio e digo de novo para o The Town. Primeira e última vez. Já fui, e agora vou precisar de um motivo de retorno que seja realmente irrecusável!

O posicionamento dos palcos foi terrível, o telão era pequeno. Deveria ser igual o do Lolla

Eu estava com uma alta expectativa devido o rock in rio ser organizado e um festival sem muitos problemas, mas estava completamente errado, festival criado pra movimentar o mercado de marketing apenas, o esquema do fluxo de pessoas é insano e bizarro, banheiros com filas interminaveis, palco gigantesco com telão minúsculo

Vamos por partes:

Line up: Mediano. Acho que falta casar melhor os artistas de acordo com os dias que se apresentam. O público é um tanto resistente com o desconhecido, então coerência no estilo dos artistas que se apresentarão no dia traria uma experiência melhor para o público e para os próprios artistas, que não tem que enfrentar uma plateia hostil.

Estrutura: Banheiros maravilhosos. E para nisso. A disposição do palco foi muito mal pensada. Colocaram o palco principal em um beco que vc tem que passar pelo palco The One pra chegar nele. Pra piorar o caminho para o palco principal afunila. No final do dia as pessoas se concentram no palco principal e fica todo mundo preso naquele beco, que só tem um banheiro e uma estação de água. Além de desconfortável, pra dizer o mínimo, é perigoso pq em caso de emergência fica todo mundo preso naquele funil. O autódromo é enorme, dava pra ter aproveitado melhor a área.

Ambiente: Montaram uma área grande para marcas e ativações e os palcos ficaram nos extremos, secundários. A impressão é que a música ao vivo é secundária, apesar do chamariz serem grandes artistas.

Alimentação: Filas e mais filas. Senti falta de ambulantes oferecendo opções de comida tbm. Disseram para não levar dinheiro que todos os vendedores aceitariam cartão, o primeiro que me deparei já não aceitava cartão – só pix ou dinheiro. Horrível. Pulseiras cashless tornam a experiência muito mais fácil. Por mais vendedores ambulantes de bebidas e COMIDAS e pulseira cashless como forma de pagamento!!!!

Custo-benefício: Caro. Achei caro, principalmente se considerarmos a série de problemas.

Eu demorei 1h para conseguir sair do autódromo. Nada ali era fluido. Entrada, saída, circulação entre os palcos, acesso aos stands de comida, tudo era difícil e demorado.

Tem MUITO a melhorar e espero que a produtora não acabe com as partes boas do Lollapalooza, já que assumirá em 2024.

Fui no dia 9, o grande problema foi os dois palcos principais estarem próximos e isso fazer a circulação entre eles e o resto do festival ser péssima.

Mas a estrutura de todo o resto eu achei muito boa, bem melhor que os outros festivais que acontecem no msm lugar.

E ter metrô 24hrs facilitou de mais…

Da pra melhorar bastante, mas eu curti essa experiência.

O afunilamento entre os dois palcos principais do festival foi o grande erro dessa edição. Quem ia transitar de um show para o outro – já que estes eram intercalados pelos dois palcos – ficava preso na multidão sem perspectiva de conseguir chegar. Torres de som na frente do palco atrapalhavam boa parte da visão de muita gente que não conseguiu um bom lugar. Filas de banheiro com mais de 1km, falta de uma logística adequada para compra e venda de bebidas e comidas. Muita coisa a melhorar pras próximas edições.

Um breve relato da experiência do The Town no dia 09/07. 1. Chegada: pelo menos no portão 9, estava super organizado, portões abriram antes das 14hs e a fila apesar de imensa, fluía muito bem; 2. Entrei pelo portão que fica pelo lado do palco eletrônico, então ir ao banheiro ou comprar qualquer coisa, era muito de boa, no início; 3. Shows começam e junto com eles os problemas, a localização dos palcos principais é ridícula. Um de frente para o outro como se fosse um grande corredor, o que afunila o público. 4. O palco principal fica no alto de um morro, mesmo vc perto, vc não consegue ver a banda bem; 5. Os telões eram pequenos, tinham delay e por muitas vezes falharam; 6. Como o local dos palcos era um corredor, as torres de som e a estrutura da mesa, atrapalhavam a visão de quem estava atrás; 7. Para tentar evitar a região dos palcos, fomos comer do outro lado (lado do palco eletrônico), aí foi o maior absurdo que já vi. Passamos vários minutos “presos” em uma saída de emergência tentando atravessar. Não existia suporte, ninguém sabia onde aquele caminho ia dar…e era inviável ir “pelo meio”, travou tudo. Pessoas passando mal. Foi terrível; 8. Consegui comer de uma forma até relativamente rápida no Super Market, aproveitei e comprei logo água e fui ao banheiro, pois estava mais vago. 9. A volta para o palco principal foi uma saga, fizemos um caminho bem maior e aproveitamos a metade de um show para conseguir retornar em segurança. Isso ainda era 19hs, depois desse horário não me mexi mais. Todo mundo foi basicamente para ver o FF, então ninguém saia do canto; 10. Saída, esperei uns 20 minutos para começar a andar e evitar um fluxo maior, não adiantou muita coisa, demorei quase 1h para sair. E isso o show do FF já havia terminado a mais uma hora…

Enfim, os shows da Pitty e do Foo Fighters foram incríveis, mas não apagaram os problemas do festival. Nem por eles, eu voltaria de novo.

O The Town para ficar ruim, tem que melhorar e muito. Colocar a vida dos outros em risco não é brincadeira.

Fui nos 3 primeiros dias de festival e o primeiro em especial foi fatídico, tudo que podia e não podia dar errado, deu.

Já no segundo conseguiram melhorar alguns pontos (como a entrada e algumas partes com barro, por exemplo), mas ainda assim a água do festival acabou e isso foi inaceitável. Onde já se viu acabar a água do festival inteiro num dia quente como aquele? Muita gente passando mal, foi péssimo.

No terceiro dia, havia muito mais bebedouros perto dos dois palcos principais, saindo água com bastante pressão e geladinha. Parabéns por fazerem o mínimo só no terceiro dia de festival rs. Não vi grandes problemas nesse dia, só a questão da passagem minúscula para 100k pessoas saírem da área dos palcos principais. Sério, quem foi o engenheiro que não pensou nesse problema? Fiquei perto do Skyline e para conseguir sair de lá foram mais de 30 minutos dando passinhos de pinguim grudada com mais milhares de pessoas… a saída ia afunilando, qualquer um percebe esse problema vendo o mapa do lugar de cima, inacreditável.

Ahh e também tive a mesma impressão que tive do último Rock in Rio, parece que enfiaram muito mais gente do que a capacidade que foi divulgada…

Isso foi um super breve resumo da minha experiência. Claro que para uma primeira edição já se esperava alguns erros, mas não tantos já que se tratava de um festival irmão do veterano Rock in Rio.

Enfim, por favor The Town, melhorem muito para a próxima edição.

Péssima organização,não dava para andar,ir no banheiro era algo que durava 30 minutos ou mais.

Não tinha ambulante vendendo comida,palco longe da grade, não entraram água para o público da grade,entrada caótica e a única coisa que se salvou foi o show.

Vc precisa estar preparado, levar comida e não beber água pra não precisar ir no banheiro 🙁