Se existisse uma enciclopédia do Lollapalooza, haveria um volume todo dedicado ao Festivalando com as informações que a gente publica sobre o festival. Seria aquele volume com cara de manual de instruções, uma espécie de guia Lollapalooza Brasil. Mas como esse negócio de enciclopédia hoje em dia não basta (alô, geração Barsa!), o livro teria que vir acompanhado de uma videoaula.
Pois bem, organizamos o MONTE de informações que temos em uma ~enciclopédia~ festivaleira que será atualizada pra se tornar cada vez mais definitiva e depois sentamos pra bater um papo pra esclarecer os pontos gerais sobre o festival na melhor videoaula que você poderia ter sobre o Lolla 😛
Capítulo 1 – Conhecimentos gerais
Pra começar do começo, se absolutamente tudo for novo pra você, recomendo dar uma olhada nas dicas para principiantes no Lollapalooza. Tem um resumão sobre o clima em Interlagos, a que horas chegar, quanto tempo leva pra chegar, quanto dinheiro levar e vários outros toques. Quem tem dúvidas pontuais vai encontrar respostas no Festivalando também. Uma aulinha rápida sobre a pulseira cashless do Lollapalooza? Temos. Dicas de acessórios e looks pro Lollapallooza? Damos (numa perspectiva funcional e nada fashionista, mas damos).
Capítulo 2 – Geografia
Se você não mora em São Paulo e vai atravessar o Brasilzão por causa do festival, oriente-se com nossas dicas de viagem para o Lollapalooza Brasil. Além de orientações pra fazer suas reservas e sugestões de roteiros na capital paulista, tem ainda uma lista de hotéis em São Paulo, todos com avaliações, e toques sobre melhores bairros pra você escolher um hotel pro Lollapalooza.
Morando em outro estado, no interior de São Paulo ou mesmo na capital, pode ser que você tenha dúvidas também sobre o deslocamento até o local do festival. Te damos nada menos que cinco opções pra chegar no Lollapalooza Brasil. Metrô, carro, ônibus, transfer oficial e privado. Alternativas não faltam.
Capítulo 3 – Matemática
Saiba que, fora as tradicionais barracas de comida e bebida, há também food trucks espalhados pelo festival e também o Chef Stage, uma área com pratos preparados por chefs de grandes restaurantes de São Paulo. Obviamente, tudo isso tem um preço. Só saberemos os custos de comida e bebida do Lollapalooza 2018 no dia do festival. Porém, os valores da última edição podem servir de referência pra você preparar o seu bolsíneo.
Água – R$ 6
Refrigerante – R$ 8
Cerveja – R$ 12
Energético – R$ 16
Cachorro-quente – R$ 15
Chef Stage – preços entre R$ 8 e R$ 44
Mas se você não quer subtrair dinheiro da sua conta com comida lá dentro, saiba que pode entrar com alimentos. Eles precisam apenas ser industrializados, estarem lacrados e em quantidade pequena, para consumo pessoal. Copinhos de água também podem entrar.
Capítulo 4 – Educação Física
Não subestime quando ouvir alguém reclamando do tamanho do Lolla e da distância entre os palcos. É pura verdade e, talvez, uma das principais marcas do festival. Foi aquele típico mal necessário. Para que o festival pudesse crescer e incorporar mais atrações (musicais e não musicais), e para acabar com problemas de vazamento de áudio entre um palco e outro, foi preciso ocupar um espaço maior. O efeito colateral foram as distâncias quilométricas lá em Interlagos. Para andar o festival inteiro, numa tacada só, você gasta pelo menos meia hora, como mostrou o nosso leitor Diego Weber nesse vídeo.
Pra quem não está interessadx em ficar perambulando, mas sim de ficar plantadx na grade na maior prova de resistência do Lolla, é possível adotar algumas estratégias distintas. Há quem chegue antes mesmo da abertura dos portões pra ser umx dxs primeirxs a entrar e garantir o lugar lá na frente. Há quem tente chegar aos poucos lá na frente, infiltrando-se nos espaços disponíveis. Isso pode funcionar especialmente no intervalo entre um show e outro, quando os fãs da banda que acaba de tocar saem da frente do palco, liberando espaço para os fãs da próxima banda entrarem.
Capítulo 5 – História
Essa seção é particularmente interessante pra quem está entrando no universo Lollapalooza agora. Nos tempos do Lolla no Jockey Club (2012 e 2013), o Festivalando ainda não existia. Portanto, as nossas impressões estão apenas na memória. Mas a mudança pra Interlagos, em 2014, coincide com o nascimento do Festivalando. Desde então, os reviews publicados, se colocados em sequência, mostram bem a evolução do festival. O crescimento em 2014, os ajustes em 2015, o refinamento em 2016 e a explosão de público em 2017.
Capítulo 6 – Videoaula pra fechar o Guia Lollapalooza Brasil
O nosso #VideoSelfie faz um resumão disso tudo e mais um pouco que foi dito aí. Aproveita o aulão para tirar as últimas dúvidas e perguntar para as professoras o que mais for necessário aí nos comentários. Também favorite e compartilhe cazamiga este Guia Lollapalooza Brasil pra ninguém ficar perdidx como festival 😉
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2 Comments
Renan
Eu não sei como está essa questão de quanto tempo você demora pra chegar num palco ou outro, principalmente quando há um fluxo maior de pessoas, pois não vou ao festival desde 2015. Mas quando fui em Interlagos, em 2014 e 2015, não tive essa demora toda de meia hora. No entanto, cada um tem um ritmo diferente de caminhada, e aí pode influenciar. Mas em 2013, no Jockey, te garanto que o trajeto de um palco para outro demorava bem mais, já que durante a semana do festival choveu à beça e em cada trecho do caminho tinha várias poças de lama. Foi impossível terminar o dia sem ter metido o pé na lama nos três dias que fui, isso sem falar que as distâncias também eram um pouco maiores que em Interlagos.
Priscila Brito
Oi, Renan! A meia hora é para atravessar o festival inteiro, desde a entrada (antes do palco Axe, na descida) até o fim, lá na ponta, no Ônix. São quase 3 km, medidos pela Folha de S. Paulo. No Jockey a lama pode ter tornado a caminhada mais lenta (nos dias em que choveu, mas não teve chuva todo dia), mas isso não quer dizer que as distâncias eram maiores, muito pelo contrário. É exatamente o oposto. A área ocupada em Interlagos é cinco vezes maior que a área do Jockey. Uma das principais razões pro Lolla ter mudado pro autódromo foi a necessidade de um espaço maior para incrementar o festival com mais atrações e pra ampliar a distância entre os palcos, pois um dos maiores problemas do Jockey era o vazamento de som entre um palco e outro, justamente em função das distâncias mais curtas.