Pre-pa-ra para colocar todas as suas habilidades de logística e planejamento o dia que você decidir encarar o Roskilde Festival, na Dinamarca, principalmente se você é do tipo que gosta de sugar ao máximo o que um festival de música oferece (se você é do tipo “deixa a vida me levar”, basta piscar lá dentro para encontrar algum estímulo para se jogar).

Quando a organização diz que este é um dos maiores festivais da Europa, ela não está fazendo propaganda barata. O Roskilde é grande em tudo, em extensão e opções de atividades.

Gra e eu já prevíamos isso antes mesmo de botar os pés lá, tanto que separamos o primeiro dos sete dias única e exclusivamente para fazer uma espécie de reconhecimento de território. Com um mapa em mãos (com direito a bússola e escala), batemos perna por umas cinco horas para sacar qual era o clima do festival e o que valeria a pena dedicar mais tempo nos dias seguintes.

Vimos coisa demais, um monte de dinamarqueses loucos, bêbados e solícitos (às vezes tudo isso junto, às vezes só uma ou duas dessas coisas), mas sequer visitamos todas as áreas que a gente inicialmente tinha planejado visitar. Não conseguimos achar algumas e outras ainda nem estavam disponíveis para acesso do público (a área dos grandes palcos, que tem também atividades de arte e gastronomia, só é aberta no quarto dia). Depois que voltamos pra casa, sentamos para pensar como aproveitar o que Roskilde oferece. Com tanta coisa pra fazer, e tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, é muito fácil se perder no espaço e no tempo de Roskilde.

Mas, então, será que conseguiremos ver os Stones do melhor lugar possível? E esse show acaba a tempo de ver o Bastille tocar em outro palco? Vai dar pra visitar a Relax City, fazer um rapel e voltar inteira pra ver o Phil Anselmo? Acompanhe a tag Roskilde e aguarde cenas dos próximos capítulos.

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