Sete anos separados até 2014. 20 anos de In the Nightside eclipse.A reunião de uma das bandas mais importantes do black metal foi comemorada com a execução ma íntegra de um dos álbuns mais importantes do metal norueguês.

In the nightside eclipse virou na verdade um “sunlight” eclipse, sob o sol da tarde no campo empoeirado e quente do W:O:A .

Naquele contexto,  um eclipse do sol era desejado. Afinal, não se espera assistir a um show de Black Metal naquelas condições. Digamos que tenha havido um eclipse simbólico então, encenado por todas as camisas pretas que resistiram ao sol.

Ninguém se opôs a tanto sofrimento sob o sol após os primeiros riffs de Into the infinity of thoughts.Fogo no palco,para não fugir do clichê mais presente no metal. Acho que a banda quase derreteu.

A plateia cheia entoava as músicas e enlouquecia. Era difícil prestar atenção no palco as vezes com o número enorme de pessoas que surfavam a multidão.

A execução das músicas era impecável, mostrava o amadurecimento dos músicos. O que também se via pela aparência dos mesmos. Será que os fãs esperavam encontrar o Ihsahn com óclinhos de nerd e barriguinha de cerva? Samoth, o adolescente queimador de Igrejas cresceu. Estava com a fiIha acompanhando o show do Behemoth antes de se preparar para tocar.

Um dos pontos altos do show foi cosmic Keys for my creations. Sem muita firula ou papo furado, Ihsahn nos conduzia para onde já sabíamos. Ele mesmo nos lembrou que tocava as músicas na ordem da album e que iá acostumados com a obra,  a próxima música era óbvia.

0 delírio veio em I’ m the black wizards, uma das mais contagiantes. Teve, claro, coro em Hinno a satana. Também tocaram duas músicas da primeira demo.

Para fechar a comemoração, fogos e uma homenagem ao Bathory. A fine day to die. Seria mesmo para alguns fãs extremos que foram ao wacken apenas para ver a banda.

E eles poderiam realmente morrer, pais não haverá mais Emperor a se ver depois do fechamento da turnê comemorativa.

Estávamos na Noruega para conhecer o país, e um amigo nosso decidiu fazer a logo do Emperor  com um dos bateristas da banda, Trym. Depois da tatuagem, sentados numa lanchonete em Nottoden, Trym, que tomava um smoothie de morango, me garantiu que a reunião acabaria junto com o último show dessa turnê.

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