Festivais. Por que a gente se apaixona por eles? Como eles nos seduzem? Não sei. E não sei também quando vai ser a próxima paixão a atingir meu coração cheio de amor pra dar pra esses danadinhos. Enquanto isso, vou afogando as mágoas lembrando dos amores que acumulo no lado esquerdo do peito.

Começo pelos amores que me conquistaram aqui no Brasil: Lolla (não vejo a hora de te encontrar outra vez), embalado por Arcade Fire e Franz Ferdinand, e Planeta Terra (acho que a gente não vai se ver mais, né, meu bem? – há boatos de que o festival foi cancelado), embalado pelo Blur.

Meus amores gringos entram na sequência, ao som dos nossos melhores momentos juntos: Roskilde (Jack White), Popegoja (PMToYou) e Montreux (Damon Albarn, que vocês vão ter que engolir em dose dupla, e Ella Ronen).

Na linha amor e ódio, amante cafajeste, tapas e beijos, tem o Sziget. Ele consegue me trazer boas recordações ao menos com o show do Manic Street Preachers. Por outro lado, me faz lembrar que esse atrapalhado festival húngaro foi o responsável por eu ter perdido pela SEGUNDA vez os shows do Bastille e do Stromae. Depois de ter perdido o show do primeiro no Roskilde, na Dinamarca, por motivos de show no mesmo horário que o dos Rolling Stones e o do segundo devido ao cancelamento do Greenville, na Alemanha, perdi ambos no Sziget por falhas da organização. As grandes filas na entrada não me deixaram chegar a tempo para o show do Bastille. E o erro de cálculo da produção, que colocou o Stromae para tocar em um palco com lotação limitada. fez sobrar espaço pra pouca gente e faltar lugar pra mim.

Tem ainda a sessão amor platônico ou algo na linha “saudade daquilo que não vivi” que responde pelo nome de Rock in Rio, festival para o qual ainda não fui. O Metallica, que fui capaz de perder em duas edições seguidas (o trabalho não deixou), é o dono da nossa música tema.

Tô sofrendo, gente! Sofre comigo e ouve essa playlist juntinho com o Festivalando.

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