O Festivalando resolveu atacar de Amauri Júnior na noite paulistana, só que não! hahahaha. Mas, também não é tão distante assim aquilo que fizemos na Suécia, durante o Sweden Rock, festival que atrai gente de todo mundo, inlcusive do Brasil! Encontrar brasileiros no Sweden Rock tava mais fácil do que achar camisa preta e cabelão de laquê! – como muitos bem sabem, o Sweden Rock é um festival que tem uma pegada mais forte do rock e metal das décadas de 80 e 90, consequentemente, atrai um bom público aficcionado por aor ( album oriented rock), glam metal/rock, e hardrock. Apesar disso, outras vertentes também são contempladas, o que faz o festival ter uma diversidade muito interessante.

Mais de 14 horas de vôo e kilômetros e mais kilômetros de chão e oceano separam essas pessoas do festival. Mas, mesmo assim elas sempre voltam para o evento. Não é à toa que dentre os vários grupos com os quais me encontrei, tinha gente que colecionava pulseirinha de 10 anos de Sweden Rock! É mole? Esse é o caso do Carlos Chiarone, comerciante dono da Animal Records, uma das lojas de discos e artigos de rock/ metal mais famosas da galeria do Rock em Sp. ” Quando vim pela primeira vez em 2005, fiquei simplesmente fascinado pelo Sweden Rock. Foi aqui que eu realizei muitos dos meus sonhos. Então, eu comecei a achar que num queria guardar só para mim isso, queria compartilhar com os meus amigos e clientes da loja”, foi aí que Carlão começou com as excursões com pequenos grupos para o festival. Desde então, Carlão vai todos os anos para o evento. Esse ano ele trouxe 37 pessoas consigo. ” Já são dez anos de Sweden Rock e posso dizer que o que o diferencia é a grande organização, logística, a diversidade de estilos de heavy metal, todos no mesmo lugar”, e um dos pontos mais fantásticos para o Carlão é o fato de a produção do festival conseguir trazer bandas que ninguém nunca mais esperava ver, até mesmo bandas que tinham acabado eles às vezes conseguem trazer para uma reunião no festival.

Klaus e Carlão
Klaus e Carlão. Photo: Heloisa Vidal.

Da caravana de muitos brasileiros que vieram com Carlão, Klaus Loos se destaca pela experiência: são 6 anos de Sweden Rock. O empresário de Santa Catarina diz que curte de tudo, “desde porpurina até o mais pesado”, assim, não poderia haver ambiente mais propício do que o Sweden Rock, que sempre traz no line up bandas diversificadas que o agradam muito. Esse ano, Klaus estava eufórico e sem voz por ter visto a apresentação do Dokken, “foi mais um sonho realizado”, conta. Para ele, o Sweden Rock e a excursão são uma família, uma irmandade. “A vida permitindo, volto todos os anos se possível. Eu não venho por qualquer banda, eu venho pelo festival, pelo Sweden Rock”, afirma Klaus.

Essa também é a segunda vez do empresário Eder Fernandes. Ele nunca tinha ido em nenhum festival na gringa, mas resolveu ir pela primeira vez com o Carlão, ” É uma grande tranquilidade vir assim, com tudo pronto, organizado, nem preciso me preocupar e tudo flui da melhor maneira possível”, conta. Para ele, a emoção de estar no Sweden Rock é única e um dos pontos que mais fisgam no festival é o line up com bandas que certamente não fariam shows no Brasil. ” Ano passado teve a volta do Mad Max, Talisman… e esse ano teve Dokken! É muito para o meu coração”, brinca Eder.

Passeando pelo show encontro do nada um amigo de Facebook com quem eu nunca tinha conversado pessoalmente, mesmo sendo ambos de BH, o famoso Leonardo Bridges. E ele é famoso mesmo, pois é promotor de eventos e organiza excursões para shows dentro do Brasil. Inclusive, a razão do meu contato prévio com ele foi para especular a possibilidade de ingresso/lugar para uma excursão que ele organizava para o Rock in Rio em 2013. O Leo é uma pessoa muito bacana e conhece muito de música. Entre um show e outro e nossa conversa, ele estava meio com pressa para conseguir comprar todos os cds que pretendia. Depois de Leo ter comprado seus preciosos cds, encontrei com ele e o grupo de amigos que o acompanhava. Leo vai ao Sweden Rock desde 2012. Os amigos que o acompanham dessa vez, Felipe Oliveira e Rodrigo Gomes estavam maravilhados com o seu primeiro ano. Já Filipe aguiar, também da turma, contabiliza a segunda vez no festival.

Filipe, Felipe, Rodrigo e Leo.

No mesmo dia, ando mais um pouco para ver o burburinho de uma sessão de autógrafos e lá estava, a bandeira da pátria amada tampando um traseiro alheio, hehehe. Fui lá saber quem era, claro! Cheguei com todo intrometimento que só a gente do Brasil sabe ter, haha e perguntei quem era quem no grupo. O dono da bandeira era o Fabricio Valle, que inteirava 3 anos de Sweden Rock. Mas o cara já tem um currículo festivaleiro responsa: imagina todos os festivais de metal que acontecem na Europa em Junho. Pois é, ele já foi! E espia aqui também na foto a soteropolitana super simpática, Liliane Duarte. Essa dona do sorrisão que encantou o cinegrafista do Sweden Rock durante o Show do Ghost B.C. ( toda hora eu via ela no telão!) veio pela segunda vez no Sweden Rock. Com ela  estava o Guilherme Carneiro da Rocha, também de salvador e que chega, da mesma forma, à sua segunda edição de festival. Essa galera provavelmente vou encontrar no Hellfest, pois é para lá que o grupo festivaleiro segue na próxima semana! Vi ses, pessoal!

Fabricio, Liliane e Guilherme
Fabricio, Liliane e Guilherme

E como se não bastasse, no mesmo dia, me escondendo da chuva me encontrei com mais um grupo de brasileiros – no lugar errado,para variar ( estávamos todos nos escondendo da chuva logo na entrada principal, por dentro, obstruindo o local para as pessoas que estavam lá fora passar, hahaha, osso viu! rs). Enqunto isso, ouvia aquele sotaque carioca exxxxperto e maroto contando de como o shows que ainda estavam por vir prometiam, e muito. Era a Bethania Machado, uma gracinha de carioca, simpática e animada que ela só. E com ela, a Renata Roxi e seu esposo Jorge Brandão, todos muito apaixonados por música, super fãs das bandas que compunham o line up do festival. Eles também foram meus vizinhos de camping e me deram várias dicas importantes. Devo à Bethania agradecimentos por ter me mostrado aonde ficava a estação gratuita para carregamento de celular e a comida mais saudável do festival! Valeu, mulher!!

Renata, Bethania e Jorge
Renata, Bethania e Jorge

E para fechar, não poderia deixar de falar da Vilma Bergkvist, outra carioca gente boníssima – casada com um sueco que também curte muito rock e festivais. Vilma presencia essa grande festa que é o Sweden Rock desde 2009. Logo na entrada para os acampamentos e bem perto da entrada principal do festival, ela e o marido montam uma barraca com produtos artesanais da terrinha, todos os anos. E nunca pode faltar, bem bonita e flamejante, nossa linda bandeira do Brasil. Na verdade, foi essa a isca para que eu fosse até lá, conversar com a Vilma. No fim ela me disse ” toma essa bandeira aqui, vai te dar sorte e te ajudar no seu trabalho com os próximos brasileiros nos festivais do mundo a fora”. Valeu, Vilma!! Sucesso para você e seu esposo também =)

Vilma
Vilma

Foi uma turma boa, né? E ainda tinha muito mais que num deu tempo de conversar ou bater foto. Definitivamente, os brasileiros estão descobrindo o Sweden Rock e se tornando um público muito importante para o festival. E se tem algo que podemos falar de brasileiro para brasileiro, a gente dá uma cor e magia a mais para esse festival, não é mesmo?!

Espero encontrar mais brasileiros pelos festivais que ainda passar por aqui. E espero que todo mundo tope tirar foto e bater um papinho, assim a gente faz uma seção aqui no Festivalando dedicada aos festivaleir@s brazucas 😉

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2 Comments

  • ROSANA MARA AUGUSTO DA SILVA
    Posted 8 de dezembro de 2016

    Depois. Do Waken esse será meu próximo festival. 2018 estarei lá.

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